cada uma de uma cor,
cada qual com seu sabor.
Amizades, amores,
paisagens, instantes,
sonhos sonhados, alguns alcançados,
vão formando nosso tesouro.
Às vezes,
quando temos sorte,
pescamos a perola negra,
aquela que sozinha,
em silêncio, de mansinho,
condensa a essência da vida
numa dobra de espaço tempo
que nos basta e nos faz bastar.
Se eu encontrei a minha ?
Não digo.
Que as riquezas que a vida nos dá
não são de se anunciar.
São para serem apreciadas
com gosto, e compreensão
de que a luz que nos ilumina
vem do nosso coração.
Bizet enxergou a perola negra na amizade e no amor
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